Saí da minha casa felpuda pois ouvi um grito de socorro rouco vindo do banheiro. Fui
procurar para ver o que acontecia e num canto encontrei uma barata que
envenenada agonizava. Fui ter com ela e disse-lhe: ‘Não tem jeito amiga, para você
não há volta, faça o seu último pedido. Então gaguejou ela: ‘Um beijo de
língua, um beijo de língua... ’- Puta que pariu barata, morra logo! Saí de
fininho antes que meu mole coração fizesse uma besteira da qual iria me arrepender
para o resto da vida.
Pulga Lurdes
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