terça-feira, 17 de janeiro de 2017
O ENROLÃO
O avião em que ele estava caiu num lugar quente e deserto. Mariel estava pouco machucado e perdido por três dias morria de sede e desidratação, não tendo encontrado nem mesmo um pequeno arbusto para proteger-se, nem uma plantinha de onde pudesse retirar água. Já no desespero viu ao longe viu uma edificação e depois de muito esforço chegando mais perto leu a inscrição BAR DO BETO. Aliviado entrou, foi até o balcão e pediu uma água mineral bem gelada. O atendente com a preguiça assentada no lombo fuçava no celular então demorou em vir atendê-lo e quando veio solicitou pagamento adiantado. O sedento homem alcançou uma nota de cem reais e o mesmo alegou não ter troco. Mariel disse que não precisaria dar troco, iria beber toda a nota em água. O atendente começou então a verificar a nota achando que talvez fosse falsa. Pediu um tempo para ir ao banheiro, já voltaria. A sede matava o homem e o atendente se enrolando. Nisso chegou o Beto e prontamente atendeu o cliente, além de cuidar dos seus ferimentos. “Disse ele:” Não ligue para o meu funcionário. “A vida toda esteve com políticos, está aprendendo a trabalhar agora.”
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“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
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