quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
O PORCO DO MATO
O porco do mato conseguiu fugir dos caçadores, não sem antes levar um tiro. Em disparada fuga foi perdendo sangue até cair enfraquecido numa clareira. Os urubus começaram o reconhecimento de preparação para o almoço. O porquinho olhava para o céu e na mente antecipava seu final melancólico. Mas prometera para seu pai que lutaria até o fim em qualquer circunstância, foi o que fez. Antes de dar o último suspiro engoliu uma boa dose de estricnina e partiu, não sem antes dar um pequeno sorriso carregado de sarcasmo.
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“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
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