domingo, 11 de dezembro de 2016

RS- PF investiga 120 suspeitos. Desvios na Ufrgs envolvem projetos que totalizam R$ 99 milhões.

PF investiga 120 suspeitos. Desvios na Ufrgs envolvem projetos que totalizam R$ 99 milhões.

O presidente da Faurgs, Sérgio Nicolaiewsky, foi um dos presos.

A Polícia Federal investiga pelo menos 120 pessoas suspeitas de terem sido beneficiadas desde 2013 com R$ 5,8 milhões oriundos de bolsas de estudo irregulares pagas por meio de programas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Entre os falsos alunos há, por exemplo, pessoas sem curso superior ou apenas com ensino fundamental completo, marido de funcionária, namorada de sobrinho de servidora. Na sexta-feira, policiais federais deflagraram a Operação PhD e prenderam seis suspeitos de envolvimento nas fraudes.

A reportagem desta nota é de Adrine Irion, RBS. O editor apenas copidescou o texto para condensá-lo e facilitar rápida leitura.

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São investigados 20 projetos com valor total de R$ 99 milhões. 

Com a deflagração da operação, a PF recebeu dezenas de novas denúncias citando irregularidades na concessão de bolsas, segundo informou o delegado Aldronei Pacheco Rodrigues, responsável pela investigação.

O foco da investigação da PF foram os programas de Educação em Saúde Coletiva (PESC) e o de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGCol) da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O principal suspeito de articular as fraudes é o professor Ricardo Burg Ceccim, que foi preso.

Uma das suspeitas presas, Marisa Behn Rolim, que é secretária do PPGCol e também bolsista, tem, pelo menos, 15 familiares ou amigos recebendo o benefício, entre os quais uma prima, dois irmãos e amigos da igreja que frequenta. Além disso, obteve emprego para a filha, Priscila Behn Rolim Coronet, também presa, e facilitou contratações para prestação de serviço de um filho. O depoimento de Ceccim à PF deve ocorrer na manhã deste sábado. Segundo apuração, Ceccim estava com viagem marcada para a Itália na próxima semana.

Também foram presos na Operação PhD  Sergio Nicolaiewsky, ex-vice reitor da UFRGS e atual diretor-presidente da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), o professor Alcindo Ferla, que também atua na Escola de Enfermagem da UFRGS, e a professora Simone Chaves, da Unisinos.

Do blog do Políbio Braga

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