No seu chalé
a beira-mar Ted curtia o sossego do lugar quase deserto. Gaivotas passeavam se
alimentando, o mar calmo e a suave brisa parecia fazer o tempo parar. Caminhar na areia pela manhã e ao final de
tarde era o que Ted apreciava muito, além dos saborosos peixes que preparava,
sempre comprando frescos dos pescadores. Naquela noite de sábado sentado na
pequena varanda completamente no escuro, deliciava-se com as ondas batendo nas
pedras à direta do seu recanto, contando estrelas na noite sem luar. Antes da
meia-noite pareceu ouvir vozes à sua esquerda e foi verificar. A cem metros de
onde estava encontrou um grupo de homens torturando um cidadão, que ajoelhado
na areia e de mãos amarradas apanhava. Queriam saber do pobre homem notícias do
irmão, devedor de drogas do grupo. Iriam matá-lo, pois o irmão criminoso havia fugido
então a família pagaria. Hoje será o irmão, amanhã suas filhas, até que ele apareça
para pagar o que deve. O chefe do bando o machucava com cigarro em brasa,
mostrando fotos das suas crianças, dizendo que seriam as próximas vítimas se
ele não falasse. O coitado chorava pedindo que não fizessem maldade com seus
pequenos, todos inocentes. O torturado parecia mesmo não saber de nada. Ted se
cansou de ver e ouvir aquilo e como um raio fulminou os cinco bandidos, cada um
com um tiro na testa. Não houve tempo para nenhum reagir, nem mesmo dizer ai
mamãe. O sangue deles tingiu de vermelho o branco da areia. Atirou os corpos
dos criminosos no mar e o levou a vítima até sua cabana para fazer alguns curativos.
Deu-lhe uma boa soma em dinheiro e aconselhou-o que na mesma noite pegasse sua família
e sumisse do mapa. Depois o levou até a cidade, deu-lhe seu telefone e desejou
boa sorte. Feito isso voltou para o sossego da beira-mar.
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