Duzentos e vinte mil mortos depois, os guerrilheiros narcocomunistas das FARC aceitaram um acordo de paz com o governo colombiano, supostamente pondo fim a um conflito que se prolongou por 52 anos. Duas gerações de bandidos viveram às custas da exploração, opressão, tributação dos territórios ocupados e de uma longa lista de atividades criminosas: extorsão mediante sequestro, produção e tráfico de drogas, trafico de armas, homicídios, latrocínio, terrorismo, e por aí vai.
Milhões de famílias colombianas foram submetidas pelo garrote da guerrilha comunista, estabelecida por uma ideologia maligna e despida de escrúpulos, mediante o culto da violência e graças ao dinheiro colhido do crime. Suas atividades se espalharam por toda a América Ibérica e se refletiram no Brasil mediante associações, entre outras, com o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital.
Acordos com as FARC sempre foram temas polêmicos na sociedade colombiana. Em 18 de outubro de 2015 a Folha de São Paulo publicou o resultado de uma pesquisa segundo a qual 54% da população era contrária ao entendimento. Esse número mostra pequena variação em relação ao resultado do recente plebiscito. Também nisso as FARC dividem o país.
Centenas de milhares de famílias colombianas foram amputadas pela guerrilha, divididas pela migração para outros países, desapropriadas de seus bens. Sobre tudo isso, ao custo de simbólicas penas alternativas, o governo do señor Santos faz revoar pombinhas brancas com as bênçãos de Havana. E obtém da Academia Sueca o Prêmio Nobel da Paz.
Curiosamente, os mesmos grupos políticos e os mesmos formadores de opinião que, passado meio século, querem caçar bruxas nos governos militares brasileiros, estão aplaudindo de pé a anistia dos crimes praticados pelos narcoguerrilheiros comunistas. Logo mais estarão dizendo que são democratas, que lutaram contra a ditadura de Rojas Pinilla, e passarão a rondar o poder e seus cofres. Ou não?
Percival Puggina
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