
Nada feito.
O que aconteceu ?
O que ocorreu foi um monumental chega-pra-lá do STF, dia 11 de maio, o dia da votação do impeachment.
O primeiro "basta !", foi a declaração do ministro Gilmar Mendes, que mandou o ministro JEC "reclamar para quem quiser, para o Papa e até para o diabo".
Mais tarde, mais impertigado do que Mendes, o ministro Teori Zavascki falou do seguinte modo ao negar liminar ao mandado de segurança impetrado por JEC, que tentava melar a votação do Senado:
- Na visão do STF, o juiz constitucional desse processo é o Senado. Admitir-se a possibilidade de controle judicial do mérito da deliberação do Legislativo pelo Poder Judiciário significaria transformar em letra morta o art. 86 da Constituição Federal, que atribui, não ao Supremo, mas ao Senado Federal, autorizado pela Câmara dos Deputados, a competência para julgar o Presidente da República nos crimes de responsabilidade.
Foi o fim da linha da judicialização recorrente, histérica, procrastrinatória - mas politicamente útil à narrativa petista do golpe.
Políbio Braga
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