LENTO
Ernesto chegou à porta, era
madrugada, observou em volta e só então apertou a campainha. Ninguém apareceu.
Olhou pela janela e não viu nenhum movimento. Bateu palmas, nada. Bateu na
madeira, nada. Chamo e nada. Cansado de esperar encostou o litro de uísque na
parede, ergueu o vaso e por sorte lá estava a chave reserva. Entrou. Ficou
aliviado ao ver que finalmente estava em casa apesar do grande pileque. Nem
percebeu quando o vizinho saiu pé por pé, nu, pela porta dos fundos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.