Divulgação da PF.
O esquema de corrupção envolvendo bolsas de estudo na Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ufrgs, pagou até a reforma do apartamento de um professor e pagou a viagem de férias da mãe de outro docente na Europa.
São apenas alguns exemplos que a PF divulgou, tudo relativo ao destino dado ao dinheiro público que deveria estar empregado na produção de conhecimento em fraude descoberta na Ufrgs e Unisinos. Nesta sexta-feira, seis pessoas foram presas.
A PF descobriu que um dos professores detidos remodelou a residência onde mora, e, ao invés de pagar o escritório responsável pela prestação do serviço, inscreveu um arquiteto no programa de pós-graduação como bolsista. Assim, a remuneração se deu por meio de valores destinados ao financiamento na área da educação.
Dinheiro da mesma origem também financiaria a viagem de uma servidora da UFRGS para os Estados Unidos. Na casa dela, em Canoas, agentes encontraram cálculos em um quadro branco com a previsão de receitas para bancar as férias — R$ 6 mil seriam pagos com o valor repassado pelas "bolsas".
Segundo a PF, o esquema consistia no desvio de recursos de bolsas de estudos e programas de ensino na área da saúde pública vinculados à Escola de Enfermagem da UFRGS a partir de um convênio com a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs).
Do blog do Políbio Braga
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