segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Os servidores públicos contra o resto da sociedade

O Rio de Janeiro já quebrou. Outros Estados vão quebrar.

Diz Marcos Lisboa, na Folha de S. Paulo:

- A crise do Rio de Janeiro é apenas o prólogo das graves dificuldades que muitos Estados enfrentarão nos próximos meses. A falta de recursos resultará em dificuldades crescentes para pagar as despesas correntes com serviços básicos, como saúde, educação e segurança.

Mais adiante, o economista avisa que se os governadores não enfrentarem os servidores públicos, a bancarrota é certa:

- Infelizmente, diversos Tribunais de Contas estaduais foram coniventes com esse processo de deterioração fiscal. Será inevitável debater direitos adquiridos e normas como a estabilidade dos servidores públicos. As corporações públicas no Rio de Janeiro invadem a Assembleia e demandam que o restante da sociedade pague pelos seus benefícios. Governadores, que não enfrentaram as dificuldades e deram reajuste salarial em 2015, apesar da gravidade da crise fiscal, pedem que o país arque com as obrigações que, irresponsavelmente, assumiram.Resta saber quem terá os seus direitos reduzidos: as corporações ou a sociedade?

Armínio Fraga, em entrevista ao Estadão, reitera que a quebradeira dos Estados vai piorar:


- Eu vivo aqui no Rio. Sinto a situação. É o caso mais grave, mas não é o único. Esse quadro foi estimulado pelo governo anterior, que liberou a gastança, e agora se aprofunda com a recessão. Mas, nisso, o governo federal não tem como ajudar. A situação fiscal da União é muito grave também.

Do Blog Políbio Braga

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