sábado, 1 de outubro de 2016

Diário do Poder- PODER SEM PUDOR

O PUXADINHO DE LACERDA
A alegação de Waldir Pires, ex-ministro da CGU no governo Lula, que dizia ocupar ilegalmente um apartamento da Câmara para “zelar” pelo imóvel, lembrou a justificativa do ex-governador do Rio, Carlos Lacerda, ao cineasta João Batista de Andrade, no documentário “Liberdade de Imprensa”. Acusado de ocupar irregularmente a cobertura de seu prédio, no Flamengo, Lacerda alegou:
- Isto aqui era uma sujeira danada, montes de tijolos velhos, madeira podre com pregos, um perigo. Limpei tudo e construí o salão. Não ficou bonito?
BARBEIRO CRUEL
Seis meses depois de assumir o cargo de ministro do Planejamento do governo FHC, Antônio Kandir percebeu que ganhara muitos cabelos brancos. Impressionado, foi ao barbeiro. Imaginou que após o corte os fios brancos diminuiriam. Ledo engano. No dia seguinte, o então secretário-executivo, seu amigo Martus Tavares, foi logo perguntando:
- Como é que seu barbeiro faz para cortar só os fios pretos?
O CEGUINHO DO SENADO
Como se não tivesse o que fazer, um grupo de senadores conversava certa vez sobre a notícia de que a cegueira pode ser um efeito colateral para cardiopatas que misturam seus remédios com Viagra – a alegria de homens com disfunções eréteis. O saudoso senador ACM brincou: 
- É por isso que já estou aprendendo braile...
SEVERINO VENCEDOR
Informado que os nomes “Severino” e “Juvenal” eram finalistas na votação para batizar o jumento que se tornaria mascote do “Rockgol”, programa da MTV, o então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, não perdeu a esportiva:
- Nem essa eleição eu perco.
Acertou: os internautas da MTV deram ao jegue o seu nome.

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