Até a Casa da Moeda, onde é feito o dinheiro, é alvo dos ladrões de gravata, que as injunções políticas botaram lá. Agora os brasileiros estão sem passaporte de numeração perfurada, por causa da bagunça lá reinante, onde a Polícia Federal já realizou duas operações anti-corrupção. Na Caixa Econômica, o Vice-Presidente recebia propina - junto com Eduardo Cunha - para distribuir, entre 10 empreiteiras, 6,5 bilhões do Fundo de Garantia, que é do trabalhador. O BNDES se especializou em financiar ditadores corruptos de regimes de esquerda. O Banco do Brasil, como o Mensalão mostrou, foi usado pelo Diretor Henrique Pizzolato. Privatizaram o próprio estado brasileiro. São 400 diretorias de estatais, distribuídas entre partidos.
Não conta o mérito nas nomeações, mas a ausência de caráter, a disposição para delinquir, desde que ajude o partido. Conta, sobretudo, a falta de vergonha de desrespeitar a Constituição e o povo brasileiro. Isso vem de longe, na cultura de que o Estado é o pai-de-todos e tem dono. O ditador Getúlio Vargas, que impôs criou sindicatos ligados ao seu governo - origem dos pelegos - também criou a primeira estatal. Aliás, de forma bem simbólica. Se os americanos não nos dessem uma siderúrgica, ele não deixaria de simpatizar com os nazistas. O Brasil ganhou Volta Redonda e em troca mandou 25 mil homens para combater na Itália. Enquanto era estatal, dava prejuízo. Privatizada, agora dá lucro, como as demais siderúrgicas que eram estatais. Teria o estado que produzir aço, ou eletricidade, ou petróleo e derivados?
Ou tem que produzir ensino, previdência, saúde, segurança, justiça e infraestrutura? Pois o estado brasileiro não faz direito nem uma coisa nem outra. Que tal aliviar o estado de se meter a empresário e mandá-lo concentrar-se em prestação de serviço? Você dirá, caro leitor, que está cheio de empresário na cadeia, que tampouco dá para confiar neles. Ora, estão na cadeia por dependerem do estado em negócios com estatais, subjugados a pagar pedágio para políticos e seus partidos, assim como programas de incentivo à cultura submeteram artistas e autores à dependência. Tem que acabar a tutela do estado para romper a relação criminosa. Dinheiro público é dinheiro do contribuinte. Precisa ser usado em serviços e não como financiador de bandidos.
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