DEVO, NÃO NEGO

- Entrei para o Estado por suas mãos, depois o senhor pagou a passagem para meu marido se operar em São Paulo, deu uma bolsa ao meu filho...
Mestrinho começou a desconfiar da rebordosa. A mulher continuou:
- ...agora estou precisando de mais um favor: estou sem dinheiro.
- Não tenho – cortou o candidato.
- Dê um jeito, governador. Eu sei que lhe devo muito...
- Eu ajudo sempre que posso. Você mesma me disse que me deve muito...
- É verdade – arrematou a mulher – e quero lhe dever muito mais!
A BAIONETA E A AVE MARIA

- ...Ave Maria, cheia de graça...
Ao concluir a oração, o soldado esperto abriu o olho e bateu continência:
- Por aqui tudo calmo, tenente.
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