terça-feira, 14 de junho de 2016

INSTITUTO VON MISES BRASIL Mais uma tragédia em um estabelecimento que proíbe a entrada de armas por Daniel Mitchell,

Aconteceu de novo.  Na cidade de Orlando, Flórida, um fanático islâmico entrou em um estabelecimento — especificamente, uma boate gay — que proíbe que as pessoas portem armas e praticou uma chacina em massa.
O estado da Flórida possui uma lei que especificamente proíbe o porte de armas (mesmo que a pessoa tenha autorização e licença) em um estabelecimento que serve bebidas alcoólicas.  Portanto, não apenas o estabelecimento era proibido de permitir que seus clientes portassem armas, como também era proibido de ter seguranças privados armados e à paisana. Cenário perfeito para um lunático brincar de tiro ao alvo humano.
Para piorar, o maníaco estava na lista de suspeitos do FBI, que nada fez para detê-lo.  Mais uma vez, confiar a segurança ao estado não funcionou.
Deixemos de lado as questões motivacionais que envolvem islamismo, fanatismo e gays, e façamos a pergunta mais importante: por que políticos e burocratas não querem que pessoas inocentes tenham a capacidade de se defender?
O inestimável Centro de Pesquisas para a Prevenção do Crime já se manifestou sobre o assunto.
Desde pelo menos 1950, apenas 1% de todos os tiroteios públicos ocorreu em locais em que os cidadãos são autorizados a portar armas e se defender.  A polícia é importante para impedir o crime, mas mesmo que ela estivesse presente no local no momento da chacina, ela teria uma grande dificuldade em impedir o ataque. 
Agressores sempre irão atirar primeiro nos policiais e seguranças uniformizados que estiverem presentes (o ataque ocorrido ao jornal francês Charlie Hebdo no início de 2015 ilustra esse ponto). ... No caso de Orlando, a polícia chegou à cena do crime somente depois de o ataque ter ocorrido.  Isso ilustra outro ponto: é simplesmente impossível contar com a polícia para que ela proteja todos os alvos possíveis.  É até mesmo uma questão física.
É difícil ignorar o fato de que esses homicidas em massa sempre escolhem, conscientemente, locais em que eles sabem que as vítimas estarão desarmadas.
A propósito, se você acredita que permitir o porte de armas em bares e demais estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas é um convite à carnificina, considere o fato de que já é legal em vários estados americanos o porte de armas onde há venda de bebidas alcoólicas.  No entanto, nunca se ouviu notícias de chacinas nesses locais.
Dentre os mais recentes estados a permitir o porte de armas em locais que auferem mais de 50% de suas receitas com a venda de bebidas alcoólicas estão: Geórgia (2014), Louisiana (2014), Dakota do Norte (2015), Carolina do Norte (2014), Ohio (2011), Carolina do Sul (2014) e Tennessee (2009).  Além da Flórida, outros estados que proíbem o porte são: Illionis, Kentucky, Nebraska, Novo México, Oklahoma, Dakota do Sul, Texas, Washington e Wyoming. Há estados que permitem o porte de armas em bares, mas proíbem a pessoa de consumir álcool, dentre eles: Alasca, Idaho, Michigan (permitem o porte desde que a arma esteja visível e a pessoa tenha licença), Montana (permite o porte desde que a arma esteja visível; não é necessário ter licença).
Sim, é possível que, em algum momento, algum desequilibrado com uma arma faça alguma lambança em uma dessas localidades.  Por isso, não se está dizendo que jamais haverá morte em locais que permitem o porte de armas e servem bebidas alcoólicas.
Mas o fato é que pessoas realmente más são muito mais perigosas do que bêbados ocasionais, e suas ações maléficas são permitidas e facilitadas por localidades que proíbem que as pessoas portem armas.
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