quinta-feira, 2 de junho de 2016

Do Diário do Poder- PODER SEM PUDOR

O SONO DO TÉDIO
Eleita prefeita de São Paulo, Luíza Erundina foi a uma reunião com o prefeito Jânio Quadros, que logo caiu num sono profundo. A reunião durou duas horas, todos sussurrando para não incomodar Jânio. Sem jeito, Erundina não sabia o que fazer: despedia-se do prefeito? Ia embora? O secretário de Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo, cutucou o dorminhoco:
- Presidente, já terminamos.
Jânio acordou, já com olhos arregalados, ajeitando-se na cadeira:
- Sim? E o que decidiram por mim? Onde assino?
CANELADA NO PALOCCI
Político sem papas na língua, o então senador piauiense Mão Santa (PMDB) fez profissão de fé pela medicina, durante uma visita ao Senado do colega e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. O que era para ser um alerta, teve o efeito de uma canelada:
- Ministro, o senhor é médico, eu sou médico, nós entendemos tudo de pressão alta e triglicerídeos. Mas de economia, vamos ser francos, nós não entendemos é nada!
Palocci procurou e não encontrou um buraco para sumir dali.
DEPUTADO ASSÍDUO
O deputado Chico Arlindo frequentava assiduamente a Assembleia Legislativa de Alagoas, e fez um discurso criticando os deputados faltosos, lembrando que ele ali comparecia “cotidiariamente”. O deputado Aurélio Viana o aparteou, com ar irônico:
- Não é “cotidiariamente”, deputado, o certo é “cotidianamente”.
Chico Arlindo devolveu:
- Cotidianamente para Vossa Excelência, que só aparece aqui uma vez por ano. Para mim, que venho todos os dias, é cotidiariamente mesmo.

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