Comunista Jandira Feghali também pegou dinheiro sujo das empreiteiras da Lava Jato
A deputada comunista é feroz defensora de Lula e de Dilma.
O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse que captou dinheiro para a campanha da deputada comunista Jandira Feghali, do PCdoB, com uma empresa investigada na Lava Jato.
A denúncia foi feita no Jornal Nacional de ontem. Leia toda a reportagem:
O jornalista Lauro Jardim, de “O Globo", revelou ontem que o nome da deputada Jandira Feghali, do PCdoB do Rio de Janeiro, apareceu na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como recebedora de recursos intermediados por Machado junto a empresas fornecedoras da Transpetro investigadas na Lava Jato. O dinheiro entrou como contribuição eleitoral oficial para as campanhas da deputada.
Ainda de acordo com Lauro Jardim, Jandira pediu ajuda diretamente a Sérgio Machado, que conseguiu dinheiro junto à Queiroz Galvão. A TV Globo confirmou a citação à deputada na delação.
Machado disse que intermediou uma doação de R$ 100 mil da construtora Queiroz Galvão para a campanha de Jandira Feghali a deputada federal em 2010. O comitê de campanha do PCdoB no Rio de Janeiro recebeu da Queiroz Galvão uma doação de R$ 100 mil em 2010, como mostra o registro no Tribunal Superior Eleitoral.
Em nota divulgada nas redes sociais, a deputada não fala de 2010. Disse que a única doação recebida da Queiroz Galvão foi em 2014, por meio do partido, e não via Sérgio Machado.
Mas de acordo com os registros do Tribunal Superior Eleitoral, em 2014 Jandira recebeu diretamente duas doações de empresas do grupo Queiroz Galvão. A primeira, de R$ 300 mil, da Energia Verde Produção Rural, e a segunda, de R$ 110 mil, da Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré. As duas empresas são subsidiárias da Queiroz Galvão. A soma corresponde a mais de um terço de tudo o que Jandira arrecadou naquela campanha. Em 2010, Jandira também recebeu doações de empresas investigadas na Lava Jato: R$ 120 mil da UTC Engenharia, R$ 100 mil da Mendes Júnior e R$ 30 mil do estaleiro Keppel Fels.
Procurada, a deputada Jandira Feghali não explicou por que pediu doações eleitorais por meio de um funcionário público, presidente de uma empresa estatal.
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Políbio Braga
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