Era a crônica de uma morte anunciada. Depois de meses de guerra de liminares por conta do déficit de geração hídrica, o mercado de energia travou.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) suspendeu a liquidação do mercado de curto prazo prevista para esta terça-feira.
O nó ficou difícil de desatar: são mais de 110 ações judiciais, algumas que liberam as empresas de pagar o que devem e outras que impedem que as credoras tenham desconto nos valores a receber.
As últimas operações já tinham registrado inadimplência recorde, de mais de 50%.
Como a energia não pode ser estocada, é nesse mercado que ocorrem os ajustes entre o que foi consumido e gerado de energia no país.
O governo conta com um acordo com geradoras para desfazer a confusão. A aprovação da Medida Provisória 688, que vai a votação hoje no Congresso, é crucial nesse sentido.
Radar
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