Yeda seguiu a Lei da Responsabilidade Fiscal e Tarso seguiu a Lei da Irresponsabilidade Fiscal.CLIQUE AQUI para ler esta reportagem do jornal Zero Hora e entender melhor o caso.
Um dos discursos mais recorrentes no RS diz respeito ao longo período pelo qual o governo estadual vem convivendo com déficits nas suas contas.
Governadores gastadores como Tarso Genro e até governadores como José Ivo Sartori, PMDB, aceitam a mentira histórica de que há 40 anos acumularam-se déficits em cima de déficits anuais.
É verdade que durante muitos anos isto aconteceu, mas em sete anos houve ajustes, respectivamente nos governos Guazzeli e Simon (um ano apenas em cada um), dois no governo Britto e três dos quatro anos do governo Yeda.
A tabela ao lado demonstra que por muito pouco Yeda não emplacou quatro anos de déficit zero.
E fez isto com boa gestão, pagando os salários em dia, quitando contas de fornecedoras deixadas pelo governo anterior e as suas próprias, investindo tanto quanto os governos anteriores em saúde, educação, segurança e infraestrutura.
Ela não se reelegeu para completar a obra, inclusive a implantação da LRF, a nova Lei da Previdência, a renegociação da dívida com a União, as PPPs e as privatizações.Os eleitores gaúchos tinham cometido erro igual com Britto, mas não aprenderam. Britto, aliás, levou vantagem sobre Yeda, porque além de tudo tentou mudar o paradigma da economia estadual, levando-a até a fronteira da civilização pós-industrial, o que a retiraria do atrasado modelo de economia completamente baseada no agribusiness e no mais atrasado corporativismo público.
Tarso Genro não quis prosseguir o caminho da boa gestão pública.
Os eleitores preferiram optar por um político oportunista, populista, demagogo, corporativista, incompetente e irresponsável, que passou para Sartori a herança maldita que todos percebem agora, consubstanciado num déficit projetado para o ano em R$ 5,4 bilhões, sem margem para novos empréstimos, cofres raspados nos depósitos judiciais e no caixa único, dívidas impasgáveis e sem um tostão em caixa.
O que dá para entender é que o governo Tarso Genro, PT, como fez Olívio antes, gastou muito mais do que arrecadou, tomou empréstimos até reduzir a zero a margem deixada por Yeda, sacou tudo o que havia nos depósitos judiciais e no caixa único, e além disto enfiou despesas milionárias na conta do governo seguinte.
Uma herança maldita de proporções oceânicas.
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