segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Oliver: Degolem Saddam Hussein

VLADY OLIVER
VEJA e outras duas revistas de circulação nacional chegam às bancas forradas de denúncias contra este governo. Impossível acreditar que a massa que lê — e que faz diferença na opinião pública deste país — já não saiba a extensão e a profundidade da roubalheira em curso e dos acordos mais que pilantras celebrados nas alcovas do poder para livrar seus meliantes de alguma culpa.
Nesta altura do campeonato, esconder o rabo dessas ratazanas torna-se cada dia mais difícil. Jornalista que não sou, no entanto, resolvi investigar os motivos pelos quais ainda resiste no “inconsciente coletivo” a ideia de que “tá tudo dominado” e não teremos escolha, que não aceitar as regras do tal “puxadinho do PT” travestido de supremo e seus cachorrinhos de madame lá instalados, com a porca missão de conspurcar nossa democracia. Evidente que a coisa se sustenta numa bravata.
Saddam Husseim, antes da saga que o colocou num esgoto, brandia suas garruchas em público e gritava, do alto dos seus “supostos” cem por cento de aprovação devidamente arranjados para o evento, que iria enviar uma “tempestade de fogo” aos insurgentes; nada menos que o maior e mais bem treinado exército do planeta. Era a tática do grito. Exatamente o que o meliante sem cargo nem crachá daqui mesmo está tentando agora, deixando-se fotografar circulando pelo Alvorada, com um poder tirânico que ele não tem, exercitando o que mais sabe fazer: a arte da chantagem e do compadrio.
Cai nessa quem quer. O “cara”, que já gozou de mais prestígio junto à cambada de meliantes que ele aboletou no poder, hoje só goza mesmo é com a nossa cara. E dá-lhe que as “entidades”, “intelequituais” — todos esses vagabundos regados em fartas doses da mortadela pública — ameaçam agora com o fim da governabilidade, caso resolvam destituir do poder a vigarista-em-chefe da seita dos picaretas. Balela. A governabilidade já foi para as calendas assim mesmo, pela roubalheira impune e por fazer parte do golpe pilantra dessa gente marreta.
O que queremos aqui é justamento o contrário; restaurar um mínimo de decência administrativa para o país não quebrar, com todos os brasileiros dentro. Pensam esses canalhas que estarão respaldados com algum tipo de “exército”, que virá em socorro dos chefes da gangue, assim que assobiarem para os cachorros. Ledo engano. Finanças paralisadas para pagar o plantel de cretinos, o máximo que conseguirão é um exército de bocas-livres, esperando mais mortadela em tonel.
Do outro lado, uma turba inteira de feitos de otário espera uma ordem de comando qualquer que dê o norte moral de que precisamos. O país está no limite. Não aceita continuar a ser administrado por bandidos com cargo e mandato, surrupiados em urnas superfaturadas. Acredito que o grito de liberdade virá, das margens do riacho Ipiranga bem ao lado da sede da Polícia Federal do Paraná. Com ele, o juiz Sergio Moro e sua equipe deflagrará o fim dessa ditadura, dessa monarquia de calhordas e dessa “sofisticada organização criminosa” que se instalou no poder para nos rapinar.
O cenário está pronto para o avento. O público, ávido pela gritaria. E o tal “exército” prontinho para se insurgir contra toda essa picaretagem, arregimentado para se encontrar segunda-feira, no Largo da Batata. Acreditem, meus caros. Isso é crime comum. Coisa que leva bandido em camburão simples. Abatam o grande gogó que fica voando em jatinhos pagos por empreiteiras para nos escarnecer e veremos o tamanho do blefe que esse sujeito é. Nem será necessário uma operação de guerra, como o foi aquela para tomar de volta o “Complexo do Alemão”. Este aqui, é o “bandido simples do Lulão”; bem mais fácil de algemar e acabar com este pesadelo. Esses criminosos só sabem manejar cuecas de grana suja; nada mais.
Saiam com as mãos para cima; o palácio está cercado. Dirijam-se à delegacia mais próxima para lavrarmos a ocorrência. E sem um pio, que este cacarejo indecente já anda irritando a turba. É isso aí.

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