quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Gilberto Carvalho é o retrato do PT



Gilberto Carvalho, o “seminarista” que passava os recados de Marcelo Odebrecht a Lula, segue o manual do PT: quando a imprensa revela indícios de possíveis crimes petistas, ele ataca o “vazamento” da informação.

“Querer agora, por meio de vazamentos pinçados e criminosos, acusar o Presidente Lula de beneficiar esta ou aquela empresa é de uma desonestidade e má fé só própria daqueles que usam de todos os instrumentos para querer quebrar o processo democrático e impedir a retomada do crescimento em nome de interesses inconfessáveis”.

O curioso é que Gilberto Carvalho, em aparente defesa do mensalão e do petrolão, havia confessado ontem na TV Brasil justamente os interesses do PT que quebraram o processo democrático e impediram a retomada do crescimento:

“Estamos sujeito a erros. Fomos nos burocratizando, nos afastando das lutas sociais, criando uma certa empáfia e seguindo a prática que condenávamos nos outros partidos. [Mas vejo que] não fosse a contratação milionária do Duda Mendonça [que confessou ter recebido dinheiro do PT no exterior], não teríamos feito a campanha que fizemos, não ganharíamos e não faríamos as importantes mudanças que fizemos no país. Nós seguimos a regra do jogo que estava posta”.

É “de uma desonestidade e má fé”, de fato, o que o PT fez para chegar e se manter no poder.

Que petistas como Gilberto Carvalho ainda culpem os outros pelos métodos espúrios do partido, é apenas a prova de que seu cinismo não tem cura.

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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