quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Portal Libertarianismo- Esquerdistas, Progressistas e Socialistas

Na Europa, especialmente na Alemanha, ostentar uma suástica é um crime. Por décadas depois da Segunda Guerra Mundial, pessoas têm investigado e procurado punir os assassinos nazistas, a quem responsabilizam a morte de cerca de 20 milhões de pessoas.
Aqui está minha pergunta: Por que os horrores do nazismo são bem conhecidos e amplamente condenados, mas não os do socialismo e do comunismo? O que é ignorado – e possivelmente encoberto – é que as ideias socialistas e comunistas produziram o maior mal da história. Você pode dizer: “Willian, de que você está falando? Socialistas, comunistas e os seus companheiros de viagens, tais como os integrantes do Occupy Wall Street apoiadas por nosso presidente (Barack Obama), são rapazes que lutam por um tratamento justo! Eles querem promover a justiça social”. Vamos então dar uma olhada na história do socialismo e do comunismo:
O que não fica entendido é que o nazismo é uma espécie de socialismo. Na verdade, o termo “Nazista” é uma abreviatura para Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Os atos inomináveis de Adolf Hitler empalidecem em comparação com os horrores cometidos pelos comunistas na antiga URSS e na República Popular da China. Entre 1917 e 1987, Vladimir LêninJosef Stalin e seus sucessores assassinaram ou de alguma maneira levaram a morte 62 milhões de pessoas do seu próprio povo. Entre 1949 e 1987, o comunismo da China, liderado por Mao Tsé-Tunge seus sucessores, assassinaram ou de alguma maneira foram responsáveis pela morte de 76 milhões de chineses. O regime mais autoritário e mais assassino da história está documentado no web site do professor Rudolph J. Rummel da Universidade do Hawaii, no endereçohttp://www.hawaii.edu/powerkills, e no seu livro Death By Government.
Quantas investigações e punições houveram apara esses assassinos comunistas? Ao contrário, é aceitável que na Europa e nos Estados Unidos possa se içar e marchar sob a bandeira vermelha da ex-URSS, estampada com o martelo e a foice. Mao Tse-Tung é amplamente admirado por acadêmicos e esquerdistas por todo o nosso país, muitas vezes marchando e cantando louvores a Mao, portando o seu livrinho vermelho, “Citações do Presidente Mao Tse-Tung”. A diretora de comunicações do presidente Barack Obama, Annita Dunn, em seu discurso inaugural de 2009 para a Escola Secundária Anglicana St. Andrews, na Catedral Nacional de Washington, disse que Mao era um de seus heróis.
Seja a comunidade acadêmica, a elite midiática, militantes do Partido Democrata e organizações como a NAACPNational Concil of La Raza Green For All, o Sierra Club e o Children’s Defense Fund, há uma grande tolerância para as ideias socialistas: Um sistema (de governo) que causou mais mortes e miséria humana do que todos os outros sistemas combinados.
Os esquerdistas, progressistas e socialistas de hoje se arrepiam com as hipóteses de que sua agenda pouco difere a dos assassinos em massa nazistas, soviéticos e maoistas. Uma destas é que não precisa ser favorável a campos de concentração ou guerras de conquistas para ser um tirano. O único requisito que precisa é acreditar na primazia do estado sobre os direitos individuais.
Os horrores inomináveis do Nazismo não aconteceram no vácuo. Eles foram simplesmente o resultado final de uma longa evolução de ideias levando a consolidação do poder no governo central na busca por “justiça social“. Elas são descendentes de gerações anteriores de alemães equivocadas – que escolheram um pensamento genocida – que criaram o cavalo de Troia para a ascensão de Hitler. Os americanos de hoje estão igualmente aceitando concentração de poder massiva em Washington em nome da justiça social. Se você não acredita, pergunte a si mesmo: Qual o caminho que estamos indo a um passo de cada vez: Para uma maior liberdade ou para um maior controle governamental sobre nossas vidas?
Talvez pensemos que somos seres humanos melhores do que os alemães que criaram as condições que levaram Hitler ao poder. Quanto a isso, eu digo apenas: não contem com isso.
// Tradução de Matheus Pacini. Revisão de Adriel Santana. | Artigo Original

Sobre o autor

Walter Williams
Walter E. Williams é Professor Emérito de Economia da Universidade George Mason (Virginia, EUA) e colunista do jornal The Washington Examiner.

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