As vítimas Alison Parker e Adam Ward
Como espectadores, como consumidores ou como voyeurs podemos escolher o que ver, o que consumir ou o que espiar. Resista e não caia na ratoeira do assassino dos dois jornalistas na Virgínia. As imagens que ele filmou do seu celular também eram uma arma, assim como aquelas filmadas pelo próprio cinegrafista que veio a morrer no exercício da profissão.
Claro que é um dilema para a mídia divulgar ou não; popularizar ou não as imagens, como era um dos alvos do assassino. Faz parte do exercício da profissão, não? Uma boa escolha é não racionalizar por aí e escapar da ratoeira. O assassino queria imortalizar as mortes, como os terroristas do Estado Islâmico, com seu sórdido e macabro espetáculo de execuções.
São mortes no século 21, na era das redes sociais, destinadas a serem testemunhadas em escala global e de forma instântanea. Não merecem nossa gratificação.
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