quarta-feira, 18 de março de 2015

LE BOST- Com o aval de Kim Jong-un, norte-coreanos são explorados no exterior

Mais de 150.000 trabalhadores norte-coreanos são explorados em países como Rússia, China e Kuwait, e seus salários são destinados ao regime ditatorial de Kim Jong-un diante da indiferença da comunidade internacional, segundo denúncias de organizações de direitos humanos e dos poucos que conseguiram fugir da opressão. "Prometeram-me 120 dólares (600 reais) por mês, mas nunca recebi nada apesar de trabalhar de 12 a 16 horas por dia sem férias e feriados e em um calor insuportável", relatou o refugiado Lim Il, de 47 anos.
Após cinco meses como operário da construção civil no Kuwait, em 1997 Lim conseguiu escapar do lugar ao qual foi enviado junto com 1.800 compatriotas e chegar até a embaixada da Coreia do Sul, país onde vive hoje. Quase dezoito anos após sua fuga, cerca de 154.000 norte-coreanos seguem engrossando linhas de produção de fábricas chinesas, derrubam árvores em florestas russas ou transportam blocos de concreto no Kuwait ou no Catar, geralmente sem remuneração, denunciam ONGs como a Human Rights Watch (HRW) e a North Korea Watch (NKW).
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