O acerto prevê multa de R$ 10 milhões, além de abrir novos nomes de funcionários da Petrobras envolvidos no esquema e irregularidades em outras estatais e em obras do setor elétrico, como a Usina de Belo Monte, maior obra de infraestrutura no Brasil e uma das maiores do mundo.
“Não é propriamente uma delação premiada. Na verdade é uma colaboração que o meu cliente está dando para as investigações, trazendo fatos até então desconhecidos, baseados em uma documentação por ele fornecida”, afirma o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Eduardo Leite.
O Petrolão vai virar Eletrolão.
Em troca, eles poderiam obter liberdade em até 15 dias.
Trata-se dos primeiros executivos de uma grande empreiteira envolvida no escândalo que se dispõem a revelar os segredos ao juiz Sérgio Moro.
A decisão não foi unanime. O terceiro diretor da empreiteira preso, João Auler, não aceitou o acordo. Por falta de provas, ele acredita que deve ser absolvido no fim do processo.
Os executivos são réus na Justiça Federal, acusados de ter pago cerca de R$ 40 milhões em propina para obter contratos nas refinarias Abreu e Lima (PE) e Presidente Vargas (PR).
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