segunda-feira, 7 de julho de 2014

Do blog do Paulinho- Sem outro Telê

Porque não teremos mais ninguém como Telê Santana

by Paulinho
tele
Por JOSE RENATO SATIRO SANTIAGO
Março de 1985:
A CBF contrata Evaristo de Macedo para comandar a seleção brasileira durante as eliminatórias da Copa do Mundo.
Maio de 1985:
Telê Santana, técnico do Al Ahli, é contratado pelo Rádio Jovem Pan de São Paulo e TVS de Silvio Santos para comentar os jogos da seleção brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo. Juntamente com Telê, a equipe da TVS é composta por Juca Kfouri, Jorge Kajuru e Osmar de Oliveira.
Após 6 jogos no comando técnico, a derrota brasileira por 2 a 1 para a seleção chilena provoca a demissão do técnico Evaristo de Macedo. Faltam apenas 9 dias para a estreia brasileira nas Eliminatórias.
Tão logo Evaristo é demitido, o presidente da CBF, Giulite Coutinho, liga para Telê Santana pedindo que agilizasse sua liberação pelos árabes do Al Ahli.
“Na quinta-feira, exatamente às 4 horas e cinco minutos da tarde, o telefone toca e ouça um eufórico Telê do outro lado da linha: 'Juca, estou saindo agora de Belo Horizonte para o Rio. Eles me chamaram antes do almoço e eu consegui a liberação com os árabes para as eliminatórias. Avisa o Sócrates para mim. Avisa também o Osmar porque não consegui achá-lo. A CBF vai entrar em contato com a TVS, mas achei que tinha a obrigação de avisar vocês. Muito obrigado por tudo, e olha, acho que você ainda não pode dar a notícia. Mas a revista só sai na terça-feira né?.. Esta é a última informação que te dou em primeira mão.”  (Placar, 31/05/1985)
4 de julho de 2014
Após ser questionado publicamente sobre sua exclusiva para 6 jornalistas esportistas, em 30 de junho, Felipão rebate: “Vai ser assim. Se gostou, gostou. Se não gostou, vá para o inferno.”
Há certo ou errado?
Atitudes que revelam um pouco de cada um dos técnicos.
Que diferem um do outro.
Dentro de um contexto, tudo pode ser justificável.
Mas chocante mesmo é ver o atual comportamento de pessoas presentes nas duas situações.
Vergonha alheia e uma gigantesca decepção.
(Fonte dos fatos ocorridos em 1985, o livro Fio de Esperança de autoria de André Ribeiro, publicado em 2000)

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