sexta-feira, 6 de outubro de 2017

DEUS COM MAL DE ALZHEIMER


“Pedro, quem é essa moça chamada Eva que há séculos nos pede calcinhas?” (Deus)

“Deus, o Papa é argentino, o Messi é argentino. Velho, por acaso você também é argentino?” (São Pedro)

“Pedro, preciso de Noé novamente. Diga para ele fazer um taco de beisebol de aroeira. Preciso massagear o lombo de alguns discípulos.” (Deus)

DISSEONÁRIO PEDRA

POLÍTICO BRASILEIRO- Animal nocivo à sociedade.
POVO- Todo parente e amigo de político.

MADURO NA FAZENDA DE PORCOS

Nicolás Maduro visitou uma fazenda de porcos e foi fotografado lá. No escritório de um jornal está sendo discutido qual será o título da matéria.
"Grande líder Maduro entre os porcos", "Comandante Maduro entre os porcos e porcos", "Porcos ao redor do camarada Maduro", - tudo é rejeitado. Finalmente, o editor toma a decisão. A legenda fica assim "O terceiro da esquerda é o Comandante Maduro.”

NA VENEZUELA

Uma mulher entra em uma loja de comida. "Você tem alguma carne?"
"Não, nós não temos."
"E quanto ao leite?"
"Nós só lidamos com a carne. Do outro lado da rua existe a loja onde eles não têm leite".

CASAL

MARIDO- “Mulher, decidi viajar para um lugar que nunca visitei e fazer lá algo que nunca fiz.”

MULHER-“Eu concordo. Faça sua viagem até a cozinha e lave a louça.”


SERMÃO

SERMÃO
O novo rabino estava no meio de um sermão quando ele de repente acenou para um auxiliar.
O rabino disse a ele: "Esse homem na terceira fila está dormindo. Acorde-o".
O auxiliar respondeu:  "Você o colocou para dormir. Você o acorda".

“O apocalipse é uma arma por excelência dos profetas. O medo é mais pedagógico que a esperança.” (Janer Cristaldo)

TEATRINHO SOCIALISTA

TEATRINHO SOCIALISTA- Na Venezuela o pequeno Pablo acorda com dor e sem um das mãos. Berra alucinado e corre até sua mãe que está na cozinha.
-Mamãe,  cortaram fora minha mão!
-Eu sei. Acabou o frango.
O menino desmaia enquanto sua mãe esfrega na bunda a foto de Nicolás Maduro.

POR DENTRO

POR DENTRO

No Posto de Saúde
-O senhor por acaso é diabético?
-Não, eu sou de Jesus.

Misturando bem, fica livre- COLUNA CARLOS BRICKMANN


É tudo muito simples: os petistas agora têm de falar mal de Palocci, falar bem de Maluf e defender Aécio. Os parlamentares do Centrão têm de falar bem de Temer e Aécio, dizer que não existe Quadrilhão, esquecer Maluf (as alas que hoje comandam o PP operaram sozinhas no Mensalão) e ignorar Palocci. Os tucanos falam bem e mal de Temer, esquecem Maluf, ignoram Palocci e defendem Aécio, que foi seu candidato à Presidência. Mas nem todos defendem Aécio: Alckmin, Serra, Fernando Henrique e Tasso Jereissati, os caciques do partido, mantêm-se em estrondoso silêncio.
Todos, petistas, tucanos das mais diversas alas (há aproximadamente uma ala por parlamentar), a turma do Quadrilhão, se aliaram em defesa da democracia deles, especialmente das normas que dificultam prisões. Onde já se viu, punir senadores só porque fizeram o que não deviam? E até onde isso vai, considerando-se que metade dos senadores está sendo investigada?
Suas Excelências descobriram que gritar “Fulano na cadeia” para fins eleitorais virou algo perigoso: o grito vira eco, vai e volta. Querem mudar. Só falta combinar com o Supremo. Mas aí tudo é mais suave: o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade, que os partidos propuseram em defesa dos parlamentares atingidos por decisões do Supremo, está marcado para breve, 11 de outubro. E a presidente do Supremo, ministra Carmen Lúcia, já disse que Supremo e Senado “estão na boa”.
Estão na boa, pois.
O objetivo final
Como presidente do Supremo, Carmen Lúcia tem papel da maior importância. Frase sua: “O fim do Direito é a paz, a finalidade do Direito é a paz. Nós construímos a paz”. A paz, portanto, será construída.
Nem burros…

Há muitos anos, a deputada estadual paulista Conceição da Costa Neves, a temida rainha da Assembleia, dizendo a este repórter que os deputados eram o retrato do povo, exemplificou: “Na Assembleia há honestos e ladrões, estudiosos e ignorantes, preguiçosos e trabalhadores. Só não tem burro nem bobo, porque burro e bobo não conseguem chegar aqui”.
Todo esse comportamento de Suas Excelências, que nós consideramos esquisito, eles sabem que é mesmo esquisito. Burro e bobo não chegam ao Congresso. Eles têm motivo para agir assim; na verdade, motivos. Alguns querem livrar-se de problemas futuros com grades e tornozeleiras; outros só se preocupam em manter o padrão de vida, sem devoluções, sem multas.
…nem bobos
O fato é que não há partido importante livre de escândalos. Quem parece lutar por Aécio está é salvando Lula; quem diz que Lula não deveria passar por tantos problemas está lutando por Aécio – e todos, inclusive Renan Calheiros, que fez discursos oposicionistas, por Michel Temer, que sabe o que fazem aliados e adversários quando ninguém está olhando. Em cada caso, seguem a regra básica de sobrevivência congressual: “no meu, não”.
Do chão não passa

Michel Temer está a ponto de bater um recorde mundial: daqui a pouco, seu índice de aprovação poderá ser divulgado com nome por nome dos que o apoiam. Na última pesquisa Ibope, Temer está com 3%, menos da metade de Dilma na sua pior fase. E 77% acham seu Governo ruim ou péssimo.
Aliados já querem botar a culpa no pessoal de Comunicação, já que os bons resultados econômicos – um pouco menos de desemprego, uma leve alta no consumo, a tendência ao retorno do crescimento econômico, a forte baixa nos juros, a inflação em queda – não têm contribuído para evitar a má imagem de Temer e do Governo. O problema é que, no momento, os resultados econômicos teriam de ser fenomenais para elevar a popularidade do presidente. Na hora em que cada prisão é saudada antes que se saiba seu motivo, esperava-se que Temer limpasse a área, cortando despesas, combatendo privilégios, implantando austeridade. E ele assumiu com Jucá, Padilha, Moreira Franco, e apareceu conversando com Joesley – aquele que não resistiu e caguetou a si mesmo. Não há popularidade que aguente.
As tropas-ioiô

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, anunciaram a retirada das tropas que cercaram a Rocinha. Ambos dizem que houve significativos avanços para a paz na favela e que, “se necessário”, os militares podem voltar. Lembremos: o traficante-chefe da favela, Rogério 157, escapou do cerco. Como não será aceito em outros morros (cada um já tem seu traficante-chefe), nem se converterá a alguma religião contemplativa, tem mesmo é de voltar para a Rocinha. O chefão anterior, Nem, que comanda a guerra contra 157, tem seu quartel-general num presidio federal de segurança máxima, a milhares de quilômetros do Rio. Mas agora querem prendê-lo no Rio mesmo, pertinho da favela.
Sairia mais barato manter as tropas na Rocinha, em vez de fazê-las ir e voltar.

PORTO FINAL

Sentado na sua cadeira de palha absorto está o ancião Demétrio
Dentro do seu cérebro colidem lembranças do passado
Lágrimas
Emoções
Alegrias
Urubus e pássaros azuis
Navegar foi preciso e Demétrio navegou
Encarou seus medos e seguiu em frente
Agora seus olhos brilham relembrando os mares da vida percorridos
Enquanto espera para ancorar no porto final.

NATURAL

Mais de cem bilhões já passaram pelo planeta
Destes nenhum retornou
Então nascer
Crescer
Morrer
Tudo tão natural.

“O cárcere da mente é a ignorância”(Mim)

“Estou a 4,5 milhões de anos-luz de me tornar um milionário.” (Mim)

“Um ateu quando morre faz o que todos os mortos fazem: dorme para sempre.” (Mim)

“Sou linda por dentro, mas ninguém vê.” (Josefina Prestes)

“É preciso estar atenta. Meu último namorado não me pedia beijos, pedia o meu contracheque.” (Josefina Prestes)


“Alguns homens com o passar do tempo se transformam em ursos: só bafo e pelos.” (Josefina Prestes)


“A vida no convento foi para mim pura desilusão. Não tinha nem mesmo um padre para me oferecer balas de menta.”(Josefina Prestes)


DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, março 24, 2008 O INIMIGO SUEZ

Fiz duas palestras nas Faculdades Campo Real, de Guarapuava. Uma para universitários, outra para professores universitários. Em ambas, comecei com a pergunta que costumo começar minhas palestras: que aconteceu no dia 9 de novembro de 1989?

Na palestra para os universitários, ninguém soube responder. Tenho repetido esta pergunta sempre que faço alguma palestra e a resposta é o silêncio. Na palestra para professores, apenas um soube responder. Era um professor italiano. Pelo que tenho observado, no Brasil ninguém mais lembra do que ocorreu no dia 9 de novembro de 1989.

Minha palestra para os universitários era sobre jornalismo. Contei então uma grande piada, publicada pela Folha de São Paulo, no dia 03 de outubro de 2001. Piada para qualquer pessoa medianamente culta. Para o jornal, a abordagem do assunto se pretendia séria.

Uma entrevista com Fernando Henrique Cardoso versava sobre o abate de aviões clandestinos sobre o território nacional. "Precisamos fazer um esforço grande para controlar o terrorismo, que é um inimigo suez" - assim redigiu a repórter a declaração do presidente. A moça, que desconhecia o adjetivo soez, escreveu como pensou ter ouvido e resolveu esclarecer o leitor, que talvez não soubesse o que significava suez: "FHC se referia aos combatentes egípcios que lutaram contra os israelenses na região de Suez, em 1973, e atacavam seus oponentes por meio de túneis subterrâneos abandonados, de surpresa: ninguém sabe de onde vem". 

Explicação mais que oportuna, já que nem mesmo eu saberia dizer o que significa suez como adjetivo. Ora, diria o jovem editor, o presidente se permite tais palavras porque é um erudito. Acontece que não se exige erudição de ninguém para falar em soez. As gerações novas, hostis à leitura e viciadas pelo parco vocabulário televisivo, não mais conhecem palavras elementares do vernáculo e ainda se julgam no dever de elucidar para o leitor vocábulos de cujo significado apenas suspeitam. Com este material humano, que sequer conhece a própria língua, faz-se jornalismo. Pois jornalismo, hoje, só pode exercer quem faz curso de jornalismo.

Esperei da platéia uma explosão de gargalhadas. Ninguém riu. Contei então outra gafe clássica da Folha, a história dos perdigotos. A notícia era sobre a epidemia de uma gripe, que se disseminava por perdigotos. O repórter, ciente de sua ignorância, fez o que deveria fazer: consultou o dicionário. Só que ficou na primeira acepção da palavra. Os leitores foram então informados que a gripe era transmitida por filhotes de perdiz. O cidadão urbano foi tranqüilizado. Como nas urbes não existem perdizes, muitos menos filhotes das ditas, não havia porque temer a gripe.

De novo, ninguém riu. De onde concluo que meus interlocutores não tinham a mínima idéia do que significasse soez ou perdigotos.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- terça-feira, março 28, 2006 ZELO EXTRAORDINÁRIO

Zelosos funcionários da Caixa Econômica Federal descobriram uma grave anomalia na conta corrente de um de seus clientes: o caseiro Francenildo dos Santos Costa tinha uma vultosa movimentação de 25 mil reais. Assustados com tal montante, os funcionários passaram o extrato da conta de Francenildo ao presidente do banco, Jorge Matoso. O presidente, estarrecido com as cifras milionárias do extrato, decidiu acordar o próprio ministro da Fazenda, o impoluto Antonio Palocci, para entregar-lhe o extrato. "Cumprindo meus deveres funcionais e sem que isso de forma alguma representasse quebra indevida de sigilo, comuniquei o fato à autoridade superior à qual a Caixa encontra-se vinculada".

Obviamente havia algo de errado na economia da nação. A conta corrente do "simples caseiro" - como disse o Supremo Apedeuta - tinha 5.000 reais a mais que a mais modesta propina do mais barato deputado do PT, o Professor Luizinho. A nação estava em perigo. O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, mobilizou a Polícia Federal para investigar o que parecia ser um caso gravíssimo de lavagem de dinheiro.

Só com homens assim probos, sempre vigilantes às tentativas de pérfidos caseiros de desestabilizar a economia da nação, poderemos construir um país melhor. Deposite seus dinheiros na Caixa Econômica Federal, esse banco de rigor implacável, cujos diretores não se constrangem em acordar um ministro no meio da noite para denunciar a menor irregularidade em contas correntes.

Durma tranqüilo. A nação está em boas mãos.

Traição à Pátria- Por Rui Rodrigues

Procuram-se políticos que não sejam ratos das Verbas Públicas




O que é Pátria? Pátria é tudo o que existe em um território demarcado de uma nação, sua natureza, os cidadãos e cidadãs, os seres humanos acolhidos neste território, todos os monumentos, a água, a geografia, o subsolo, a plataforma continental, as tradições, os costumes, a Constituição e as leis, a idiossincrasia, a história, os ancestrais, tudo o que está relacionado com a bandeira que representa tudo isto, a Nação, que comporta a necessidade das forças armadas e das forças de segurança pública. Tudo isto, e muito mais, é a nossa Pátria.

O que é Traição à Pátria? Traição, em maior ou menor grau, é agredir a Pátria ou algo que a representa, por palavras ou ações (Emitir opinião não é traição nem sair para as ruas em manifestação contra o que se julga errado, que isso é exercer a cidadania). Traição é prejudicar gravemente a Nação no seu interior ou no exterior. Podemos dar alguns exemplos de traição à Pátria:

Em meio a uma guerra em que a Nação se defende, fugir do inimigo ou cooperar com o inimigo, ou agir em favor do inimigo.

Usar de ações violentas para derrubar o patrimônio da nação quer sejam edifícios, ou meios de transporte, serviços públicos, pessoas, ou qualquer outro bem que esteja dentro das fronteiras da nação, incluindo embaixadas no exterior. Um breve ou profundo olhar pela História da humanidade pode constatar que a violência nunca, em tempo algum, resolveu de forma definitiva algum problema neste planeta.

Uso indevido de verbas públicas, porque pessoas eleitas para distribuí-las de acordo com as necessidades da Nação, quer tenham instrução ou não, não podem alegar desconhecimento dessa transgressão, por se trata de falta de moral e de ética para as quais não existe diploma específico de qualquer universidade do mundo. Eleitores podem conhecer perfeitamente o que é moral e ética, e podem até saber discernir o que é ético ou não, mas não podem adivinhar se os candidatos que lhe são apresentados pelos Partidos Políticos atuam dentro da moral e da ética.

A compra de votos é uma traição à Pátria. Não pode ser apenas multada tal atividade, porque de onde veio o dinheiro para a compra, pode vir mais para pagar a multa, normalmente de baixo valor. É uma atividade que destorce, modifica, altera, a representatividade dos cidadãos. Compra de votos no Senado ou nas Câmaras, onde se decidem os destinos da Nação, é traição em primeiro grau, a mais grave de todas, só comparável à compra de votos dos cidadãos necessitados, que vendem seus votos em troca de alimento ou qualquer outro benefício que o próprio estado não lhes proporcionou e deveria proporcionar. Ministros que já foram demitidos e outros que o mereciam, como exemplo, podem atestar que é relativamente fácil tirar proveito do cargo, ou desviar verbas. A moral e a ética têm que, através de leis justas, serem separadas da capacidade de “comprar”, coisa que o Tráfico de Drogas, os desviadores de verbas públicas, e os que aumentam seus próprios salários através de leis que aprovam em conjunto, tirando partido próprio, sabem muito bem como fazer, como fazem, e como fazer.

Assumir cargos em pastas sem educação específica para o cargo é traição à Pátria. Não se pode entender como justo que não seja um Economista experiente, aprovado por concurso público e por votação, a ocupar a pasta de Ministro da Economia, nem alguém que não seja militar a ocupar a pasta de Ministro das Forças Armadas, nem ministro da Saúde a alguém que não tenha curso de administração e de Medicina com experiência comprovada. A “confiança” em alguém que não esteja devidamente preparado, não é confiança: É ignorância, e não se pode ser governado por ignorantes nem por analfabetos. Analfabetos assinam qualquer coisa. Apenas com esperança e fé, se poderia eleger Maomé, Jesus, Moisés, Buda, Vishnu, ou o Rei de Jade, que eles governariam o mundo através da “inspiração divina”. Seria um absurdo. Este tempo já passou. A realidade é a realidade. Tudo o que não é real é outra coisa fora deste nosso mundo em que temos de nos governar a nós mesmos.

Traição à Pátria, é alterar a Constituição através de Atos Institucionais ou Medidas Provisórias – Não se pode acreditar em Medidas Provisórias porque elas não têm prazo definido para viger, que até nisso nos mentem e nos tentam enganar. Como aceitar Medidas Provisórias se não dizem em que prazo elas serão aplicadas?

Uma das piores traições à Pátria é manter no senado alguém que foi previamente condenado pela justiça, ainda que dependa, sua condenação, de avaliação de recursos, porque a Lei é a lei e enquanto em julgamento, a confiança, aquela que lhe deu os votos, se perde até a confirmação da pena ou de sua absolvição. Se absolvido, pode voltar ao senado. Enquanto não se esgotar o julgamento, o lugar de condenados não é certamente no Senado, uma casa que deveria honrar a Lei.


Nossa República nos trai e nos traiu, a nós, cidadãos brasileiros, de todos os partidos políticos e sem partido, muito mais nestes últimos doze anos, do que em toda a história do Brasil desde o ano de 1.500. Porquê? Porque perdemos um dos melhores períodos da História em que os paises emergentes aproveitaram para se desenvolver, e ficamos atrasados, parados,s estagnados, consumidos por inflação, desperdícios, corrupção, desvios de verbas. Nossa Nação parou no tempo por causa de vontades expressas por políticos desqualificados e sem instrução que não percebem os intricados mecanismos que regem as ciências, o conhecimento, os atos de governar. É uma vontade desqualificada, vazia, inexeqüível, que a ignorância não permite perceber. O povo percebe nos bolsos, na saúde, nos transportes, na educação, na segurança. Nada disto funciona e muito menos evolui.

http://conscienciademocrata.no.comunidades.net/traicao-a-patria

© Rui Rodrigues

NOSSAS CRIANÇAS por Alexandre Garcia. Artigo publicado em 05.10.2017

O volante Gabriel, do Corinthians, foi suspenso por dois jogos por causa de gesto obceno feito para a torcida do São Paulo. Ele pusera a mão sobre a parte da frente do calção, entre as pernas. Fico me perguntando se seria arte, na mesma cidade, quando aquela mãe induziu a filhinha a tocar num homem nu, deitado no chão. Em Jundiaí, a alguns quilômetros dali, um pai de 24 anos foi preso por estar fumando maconha no carro de vidros fechados, com seu bebê de uma semana deitado ao lado. Fico me perguntando porque estava aberta para crianças uma exposição em Porto Alegre que mostra um negro com o pênis de um branco na boca, enquanto outro branco o penetra por trás. A mesma exposição tem uma ovelha sendo violentada por duas pessoas, enquanto uma mulher pratica sexo com um cachorro. Não entendi porque isso estava num museu, aberto a crianças, e não numa casa noturna de shows de esquisitices sexuais e restrito a adultos.

Tampouco entendi a performance de um homem nu que esfrega num ralador uma imagem de Nossa Senhora. Em São Paulo, alguém que pensa que somos idiotas explicou que o homem nu é arte interativa com o corpo humano. Ora, arte com o corpo humano é o que a gente vê, e aplaude, no Cirque du Soleil. E a Veja, de que sou assinante, deve pensar que abandono meus neurônios ao abrir a revista. Comparou as garatujas da exposição de Porto Alegre a Leda e o Cisne, de Leonardo. Como piada, eu poderia acrescentar, no mesmo tom, que deveriam convidar o tarado ejaculador em ônibus para mandar uma foto a ser exposta entre as semelhantes manifestações de “arte”. As pinturas murais artesanais eróticas em Pompéia, têm um significado histórico que o mau-gosto do tal museu não tem.

Tudo bem, eu não gosto mas há milhões de gostam. Respeito. Só não aprovo, como cidadão, que abram as portas para as crianças se chocarem com essas agressões. Que limitem a adultos. Aprendi que arte é beleza, tem padrão estético, tem perfeição técnica, dá prazer intelectual. Há quem pense que arte é escatologia, agressão, garatujas ou até uma tela pintada de branco. Como disse Affonso Romano de Sant’Anna: “arte não é qualquer coisa que qualquer um diga que é arte, nem é crítico qualquer um que escreva sobre arte".

No Peru, o povo encheu as ruas de Lima para exigir a retirada de doutrinação de crianças em assuntos sexuais no ensino público. E ganhou. Nas ruas, defenderam que as crianças são educadas pelos pais e parentes. No Senado brasileiro, excelentes senadores, como Ana Amélia (RS) e Magno Malta(ES) estão convocando os responsáveis por tais exposições a explicarem em CPI onde não estão agredindo o Estatuto da Criança e do Adolescente e qual o objetivo de envolverem crianças nos seus estranhos experimentos.
* Publicado originalmente em http://www.sonoticias.com.br/coluna/nossas-criancas
  

NADA MAIS IMPORTANTE! por Percival Puggina. Artigo publicado em 05.10.2017

Gosto de escrever crônicas. No entanto, raramente consigo pois a urgência e a arrogante importância das pautas cotidianas consomem meu tempo. Hoje, não.

Aconteceu no centro de Porto Alegre, em local inesperado e hora imprópria, proporcionado por uma única protagonista. E duvido que a maior parte dos transeuntes tenha prestado qualquer atenção ao que estava em curso.
 A personagem cobria-se com andrajos. A pele, envelhecida, visivelmente não se encontrava com água há muito tempo. Todo seu aspecto, dos cabelos aos pés, dava a impressão de se tratar de pessoa egressa de um sanatório para doentes mentais. Sentada ao meio-fio, ignorando o mundo que fluía ao seu redor, com um rasgado sorriso de felicidade, a mulher pintava as unhas dos pés descalços.
 Foi um flash, um instante fugaz, colhido pela retina enquanto o carro descia a movimentada rua. Mas nunca esquecerei a imagem de alguém que perdeu tudo, inclusive a razão, sem perder a vaidade. A mais bela metade da humanidade estava ali representada, num espetacular, eloqüente e silencioso comício da feminilidade.
Pode parecer estranho, mas me senti, como homem, homenageado por aquele gesto aparentemente tão impessoal e fútil quanto deslocado. Mulher mãe, filha, esposa, namorada, amante. Mulher sadia ou enferma; bem cuidada ou maltratada. Vaidosa, dengosa e valente. Não há no mundo nada mais importante nem mais interessante do que a mulher.
Quantas lutas não encontraram lenitivo no vazio daquela loucura? Quanto abandono, traição e combate desigual não a conduziram ao precipício da demência? Mas a vaidade, mulheres que me lêem, a tudo resistiu. Quantas pessoas não terão passado ali e visto nada além de uma expressão da moléstia? E no entanto – insanos! – aquelas mãos sujas escreviam nos pés encardidos, com pincel e esmalte, uma poesia de rara beleza.
Leitor fugaz daqueles versos eternos, deixo aqui minha própria homenagem ao que eles expressam. E fique a pauta política inteira para amanhã!

BELEZA

Bagunçada inspiração que em meu cérebro vagueia
Divagações sobre a beleza
Não minha
Alheia
De tal concluo que é fundamental amar as belas
Sem esquecer-se das feias.

NO BOLSO

Não parece doença
Mas é das bravas
Que toma o sujeito pela mente
E o conduz gentilmente
A ser um contribuinte compulsório
Dos procuradores do tal senhor onipotente
Que ninguém vê
Que ninguém sente
Salvo o sentir no bolso mensalmente.

“O tédio é um articulador de bobagens.” (Pócrates)


“Nossos motoristas são educados e sempre param nas rotatórias. Isso após terem batido, nunca antes.” (Pócrates)


MESTRE YOKI, O BREVE

“Mestre, qual é a idade da sabedoria?”
“Não existe uma idade própria. Há burros jovens e burros velhos. Há os que muito aprendem cedo e existem também aqueles que já caindo aos pedaços nada aprenderam.”

MESTRE YOKI

“Mestre, por que países com maior poder tecnológico que o nosso não usam urnas eletrônicas”?
“Porque não é para qualquer país ter a fabulosa tecnologia venezuelana. Só por isso.”