quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Alexandre Garcia-Quem é Jesuis Charle ?

No domingo, em Brasília, uma simpática jovem eleitora brasileira me abordou, pediu uma foto e fez uma pergunta: “Quem é esse Jesuis Charle que vocês tanto mostram? Nós, aqui no Brasil só conhecemos Jesuis Cristo.” Tentei explicar que é o nome de um hebdomadário francês, atacado por terroristas religiosos. Ela não entendeu o que seja hebdomadário. O que não é de admirar, porque cansei de ouvir jornalistas chamando o semanário Charlie de “jornal” - que é sinônimo de diário. Enfim, depois que expliquei bem o que tinha acontecido em Paris, ela ainda estava cheia de dúvidas. “Mataram 12 e fazem esse barulho todo?

Aqui no Brasil mataram 12 crianças numa escola e ninguém deu muita bola” - disse ela fazendo uma rima com a tragédi Pois é. Ela tem razão, embora sem noção da língua francesa. Em abril de 2011, um jovem enlouquecido invadiu a escola municipal onde havia estudado, no Realengo, no Rio, e executou 12 alunos. Não houve preocupação em Paris e muito pouco no Brasil, onde o episódio já está esquecido. Por aqui houve até uma tentativa de justificar o ataque, ponderando que o jovem apenas se vingara do bulling que sofrera na escola. 

Hoje continuamos justificando execuções. Tenho ouvido jornalistas afirmar que foi apenas uma reação de fanáticos muçulmanos contra o preconceito europeu. Quer dizer, bulling e preconceitos justificam pena de morte. O pessoal que sabe pronunciar je suis Charlie está com medo de voltar à sua querida Paris. Mas é um medo injustificado. Os últimos números de homicídios dolosos na França mostram 682 assassinatos em 2012 - menos de dois por dia, pouco mais de um por 100 mil habitantes. Aqui no Brasil houve mais de 56 mil assassinatos em 2012(fora o trânsito), o que dá 154 por dia ou 27 por 100 mil habitantes. Ou seja, é 25 vezes mais perigoso viver no Brasil. 

Se compararmos com um país em guerra, o Iraque, é quatro vezes mais seguro viver em Bagdá que no Rio de Janeiro. Aliás, é 50 vezes mais perigoso ser policial no Rio que em Paris. Lá, mataram dois. No ano passado, mataram mais de 100 no Rio. Por isso a moça que me abordou tem tanta dificuldade em entender essa história de Jesuis Charle. A moça ficou ainda mais encucada quando acrescentei que houve, em Paris, um atentado à liberdade de imprensa, de informação, de opinião. 

Ela me contou que no curso médio que frequenta, o professor de História prega um controle dos meios de informação aqui no Brasil. E diz que o governo precisa conter o monopólio de opinião nas mãos de magnatas das redes de jornais, tevês, rádios e revistas. Que é preciso entregar o controle ao povo, sem explicar muito bem como isso funciona. Reagi afirmando que o ideal dele é o Granma da ditadura cubana, já que a realidade acabou com o Pravda, da ditadura soviética. Mas aí ela continuou sem entender: “Como é que vocês defendem a liberdade de opinião na França e não se manifestam por aqui?”. Difícil contentar essa moça.  

PMDB oficializa candidaturas de Cunha e Renan. Partido banca confronto com Dilma, que arma Kassab para minar o PMDB.

Executiva nacional do Partido decidiu nesta quarta-feira 14 declarar apoio à candidatura do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara. Para o Senado, o partido apoia o nome de Renan Calheiros (PMDB-AL), que tentará a reeleição.

. O gesto visa minar a candidatura apoiada pelo Planalto, do petista Arlindo Chinaglia (PT-SP).

. O governo está perdido no meio da procissão, porque PT e PMDB integram a base e a partir de agora estão em guerra aberta. 

. Caso Cunha e Renan vençam, Dilma estará ainda mais refém do Partido, mas em caso de derrota dos dois candidatos, Dilma enfrentará problemas terríveis no Congresso, podendo ser derrubada.

. Além de bancar Arlindo Chinagilia, Dilma e o PT estimulam Gilberto Kassab a minar o PMDB, levando deputados federais e senadores para o PSD. Kassabe possui orçamento dez vezes maior no Ministério das Cidades, do que o conjunto das seis secretarias ocupadas pelo PMDB. 

. A manobra do Planalto e do PT foram entendidas e terão troco. 

PB

Análise - Enem 2014, a qualidade do ensino piora no governo Dilma. A Pátria Educadora é uma fraude.

Os resultados do Enem de 2014 divulgados ontem (13/01) são mais um indicador da queda da qualidade do ensino no governo do PT, especialmente no primeiro mandato da presidente Dilma.
Já o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2013 acendera o sinal amarelo na educação básica.
Desde 2007, quando o Ideb foi criado, pela primeira vez não foram atingidas as metas nacionais fixadas pelo próprio MEC nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Entre 2011 e 2013 o Ideb do 9º ano do ensino fundamental passou apenas de 4,1 para 4,2, insuficiente para cumprir a meta de 4,4. E no ensino médio estacionou em 3,7, quando a meta em 2013 era de 3,9.

. O Enem de 2014 confirma a queda da qualidade da educação brasileira. Entre os concluintes do ensino médio (1.485.320 estudantes do total de 6.193.565 candidatos que fizeram as provas em novembro do ano passado), as notas em matemática em 2014 caíram 7,3% em relação às notas de 2013. Na redação, a queda foi de 9,7%. Além disso, entre 5,9 milhões de estudantes cujas redações foram corrigidas, mais de meio milhão de estudantes tiraram zero e somente 250 alunos conseguiram a nota máxima.

. Considerando-se as notas dos concluintes por tipo de escola, os melhores resultados são dos alunos das escolas federais, seguidos pelos de instituições particulares, depois os das redes municipais e, por fim, pelos candidatos das redes estaduais. Esse dado torna-se mais preocupante quando se sabe que, entre os concluintes do ensino médio, somente 2% estudaram em escolas federais, 23,4% em escolas privadas e ampla maioria deles, 73,5%, nas redes estaduais de ensino.

. Lembre-se que há seleção dos alunos para ingresso nas escolas federais e, de certa forma, também nas particulares. Entre as melhores escolas, nos últimos ENEMs a ampla maioria é privada, poucas públicas, em geral, federais, como o Colégio Militar de Porto Alegre. Entre as regiões, continuam os melhores resultados sendo os do Sudeste. No discurso de posse em 2011, a presidente Dilma disse que a prioridade da educação seria prioridade do governo federal. Imaginem se não fosse?! Foram três ministros (Haddad, Mercadante e Paim) e todos afirmaram a necessidade de reformar o ensino médio. Não só não o fizeram, como o desempenho neste nível de ensino vem piorando a olhos vistos Como acreditar na "pátria educadora", slogan da presidente Dilma para seu novo mandato?!
Políbio Braga

Lawrence W. Reed- ORDEM LIVRE- O som da liberdade

Sempre que posso, coloco esta pergunta para pessoas que se tornaram defensoras da liberdade: "O que é que primeiro levou você a essas ideias?"
É uma pergunta importante, que sempre gera respostas reveladoras e algumas vezes histórias fascinantes. A liberdade, lembre-se, não é automática ou garantida. Poucas das pessoas que já vivera realmente a possuíram; a maior parte foram servos, escravos ou "vassalos" de uma forma ou de outra. Não é exatamente uma mensagem que saia naturalmente da boca da maior parte dos professores universitários, dos professores das escolas do governo, ou de outras personalidades da mídia hoje em dia. É preciso muito trabalho para divulgar essa mensagem. Assim como as sementes na parábola do Novo Testamento sobre o semeador, as ideias nem sempre caem em terra fértil.
Já ouvi muitas respostas ao longo dos anos: pais, um livro, instinto, um artigo, um amigo. E, sim, às vezes, até um professor de escola ou da universidade. Talvez eu seja um caso incomum (já me acusaram de muito pior!), mas para mim foi um filme. Aqui está minha história.
Minha família nunca demonstrou muito interesse em política ou filosofia. Eu não sei de ninguém nem do lado da minha mãe (inglês e alemão) nem do meu pai (irlandês e escocês) que tenha concorrido a um cargo público, escrito um livro ou criado qualquer forma de polêmica pública. Até onde sei, até mais de um século atrás, meus parentes eram em sua maioria fazendeiros e pequenos lojistas que trabalhavam duro, ficavam quietos, e cuidavam de suas próprias vidas. A única vez que posso me lembrar de meu pai fazendo uma declaração de natureza política em minha infância foi quando o diretor da escola ligou para lhe dizer que ele não podia me tirar da escola por uma semana para visitar parentes na Flórida. Ele disse ao diretor: "Ele é meu filho, não seu, e ele vai para a Flórida. Não ligue para cá novamente!" Clique.
No verão de 1965, quando eu me aproximava do meu 12º aniversário, minha mãe anunciou certo dia que ia levar a mim e minha irmã menor a um cinema em Pittsburgh, a mais de 60 quilômetros de nossa casa, para ver um filme chamado A noviça rebelde. Eu não sabia nada a respeito exceto que havia muita cantoria envolvida. Para mim, isso era razão suficiente para ficar em casa. Eu fui relutantemente — e fiquei encantado. A música e o cenário eram memoráveis, mas foram o enredo e a mensagem que mudaram minha vida. Acho que deve ter sido a primeira vez que eu tive que pensar sobre o fato de que a liberdade que eu dava por certo não era a norma no mundo.
O filme rapidamente se tornou o líder de bilheteria de 1965. Um filme americano voltado principalmente para um público americano, contava imprecisamente a história dos von Trapps, na Áustria, e de como a família escapou das garras de Hitler. A beleza das montanhas alpinas e da cidade de Salzburgo induziu uma peregrinação de turistas americanos à Áustria que continua até hoje. Todd S. Purdum do New York Times se refere ao filme como "o último filme de seu tempo, um triunfo de habilidade e o apogeu do sistema de estúdio que produziu o tipo de entretenimento que dominou a cultura de massa de meados do século XX."
Para mim, A noviça rebelde foi um brusco acordar. Isso não era uma escola me dizendo que eu não podia tirar férias. Isso era um regime estrangeiro absorvendo um país vizinho pacífico e um pai diante de ordens de abandonar sua família e servir nas forças armadas. Algo se acendeu dentro de mim, e continuou aceso até hoje. Eu queria saber mais sobre a história desse período, e comecei a ler tudo em que podia colocar as mãos, incluindo o clássico de William L. Shirer Ascensão e queda do Terceiro Reich. Histórias de pessoas que ansiavam por liberdade e faziam grandes sacrifícios para assegurá-la me cativavam. Socialismo, comunismo, fascismo e todos os "ismos" coletivistas se tornaram anátema. Ele se reduziam a "A maltratando B porque A acha que tem uma boa ideia".
Então veio a "Primavera de Praga" do começo de 1968. Não era a Áustria, mas era logo ao lado. As notícias das agitações da liberdade na Tchecoslováquia comunista dominaram os jornais e a televisão. Eu torci enquanto os tchecos sacudiam ousadamente sua gaiola soviética. Quando Moscou esmagou as liberdades tchecas com tropas e tanques, eu fiquei indignado e com vontade de dizê-lo. Dias depois, uma propaganda no jornal local mencionava que uma organização chamada Jovens Americanos pela Liberdade (Young Americans for Liberty — YAF) iriam fazer um protesto em Mellon Square, no centro de Pittsburgh, contra a invasão. Eu comprei minha primeira passadem de ônibus. Queimamos uma bandeira soviética e carregamos cartazes clamando pela liberação da Tchecoslováquia.
Naquele tempo, a YAF oferecia a seus novos recrutas um tesouro de livros, revistas e artigos — os mais notáveis para mim foram O caminho da servidão, de F. A. Hayek, The Mainspring of Human Progress [A mola do progresso humano], de Henry Grady Weaver, e Economia numa única lição, de Henry Hazlitt, e uma assinatura do The Freeman. A mensagem era simples: se você quer ser um anticomunista eficaz, precisa saber alguma coisa sobre filosofia e economia.
Ler tudo aquilo me ensinou algumas coisa criticamente importantes:
— Ideias dominam o mundo. A tirania se baseia em más ideias; a liberdade depende das boas, como responsabilidade pessoal e governo limitado.
— A liberdade nunca é automática. É preciso trabalhar por ela, aguentar contratempos e ataques, e resistir à tentação de deixar outra pessoa lutar pela liberdade no seu lugar.
— O governo irrestrito é o maior inimigo da liberdade. Esperar muito do governo e pouco de nós mesmos é o caminho mais certo para a tirania, embora as promessas do governo de bem-estar e segurança pareçam atraentes.
Essas ideias, e muitos dos seus corolários, me levaram a buscar um diploma em economia em um lugar que ensina os valores da liberdade: Grove City College, na Pennsylvania. De lá, me tornei eu próprio um professor, primeiro na Universidade Northwood e depois como reitor do Centro Mackinac pela Política Pública. A liberdade vem sendo um tema comum de meu pensamento político em todos esses anos.
Se minha mãe não tivesse insistido em puxar carro para Pittsburgh para ver A noviça rebelde, talvez eu tivesse me tornado um defensor da liberdade por algum outro caminho. Mas em retrospectiva, tenho lá minhas dúvidas. Parece mais provável que hoje eu fosse fotógrafo ou veterinário. Essas são profissões respeitáveis e satisfatórias, com certeza, mas não são o que escolhi. Então eu devo muito dos últimos 40 anos a duas horas na frente da telona. Alguns dizem que A noviça rebelde era piegas, mas para mim foi uma epifania. É meu filme favorito, e sempre será.

* Publicado originalmente em The Freeman.

Na Argentina, agora faltam tampões

A higiene pessoal é a vítima mais recente do populismo econômico na América Latina.Cristina Kirchner2
Na Venezuela, falta papel higiênico; na Argentina, tampões.
O país vizinho, cuja história é marcada por corridas bancárias, agora sofre a “corrida do tampão”.
Pelo menos é assim que o Ministro do Comércio do país, Augusto Costa, caracterizou a falta de tampões, que criou um mercado paralelo de higiene feminina. De acordo com o site Todo Notícias, a caixa com 10 unidades de OB, que normalmente custa 40 pesos, agora sai a 100 pesos em sites como MercadoLibre. A caixa de 20 unidades de outra marca, a Enjoy, sai por 100 pesos, quando normalmente a caixa de 8 unidades custa 27.
Como era de se esperar, para o Ministro, a ‘corrida do tampão’ foi “induzida por uma operação política de muitos meios de comunicação”.
A imprensa local reportou a escassez do produto, e aí… “se dizem que vai faltar, muitas mulheres compram demais só pelo medo de depois não encontrar….” disse Costa.
“O que aconteceu é que, por um lado, me parece uma operação da imprensa que tenta deslegitimar o sistema de administração do comércio exterior gerenciado pelo Governo,” disse o Ministro esta manhã, numa entrevista no rádio.OB
Na Argentina, nem quando falta OB o Governo deixa de ser a vítima.
“No mês de dezembro, não deu para abastecer as gôndolas com este produto,” disse Costa. “Quando descobrimos este problema, as três empresas que produzem me disseram que estavam com problemas de logística, que não tinha nada a ver com os limites às importações.”
De acordo com o Todo Notícias, Miguel Ponce, presidente da câmara de importadores, confirmou que a Johnson & Johnson e a Procter Gamble tiveram um problema de logística, afinal o mercado argentino de tampões é abastecido em mais de 90% por fábricas das multinacionais no Brasil.
Mas essa não era a história toda.  Segundo Ponce, uma demora nas autorizações de importação junto com a entrega de divisas para o comércio exterior (feita pelo BC argentino) entre 20 de dezembro e os primeiros dias do ano — uma manobra feita para mostrar reservas cambiais artificialmente altas — complicou ainda mais o problema de abastecimento.
Depois que a sua ‘corrida do tampão’ correu o mundo, Costa disse que a mídia fez manchetes com a frase para fazê-lo ‘parecer estúpido.’
Senhor ministro, só o senhor tem este poder.
Por Geraldo Samor

Na ‘Pátria educadora’, uma quebra de contrato

Nas conversas com o Governo a respeito da mudança nas regras do FIES, o principal argumento das empresas de ensino superior é a quebra de contrato.Joaquim Levy
Ontem, as ações do setor subiram pela primeira vezdepois de quedas expressivas causadas pelas mudanças, que deixaram as empresas perplexas.
Para entender como a mudança de regras afetou as empresas, é preciso entender como o Governo paga pelos alunos beneficiados pelo FIES.
O MEC paga as mensalidades através de títulos (chamados CFT-Es) que as empresas usam, primeiro, para honrar os impostos federais. O que sobra é recomprado pelo Governo, que assim repõe o caixa nas companhias.
A Lei do FIES, de 2011, manda que o Governo faça pelo menos quatro recompras de títulos por ano. Desta forma, as empresas nunca ficariam mais de três meses sem receber o dinheiro das mensalidades. Apesar da lei impor no mínimo quatro recompras por ano, o Governo, até dezembro, estava fazendo as recompras mensalmente, o que ajudava (em muito) o capital de giro das empresas.
Agora, o governo fechou a torneira. A portaria publicada em 30 de dezembro muda a regra do jogo e estabelece que o Governo fará apenas oito recompras por ano. Ou seja, a cada ano as empresas receberão apenas oito mensalidades, em vez das 12 que compõem o ano letivo. As outras quatro serão pagas somente depois da formatura, ao longo de dois anos e sem — pelo menos até agora — nem correção monetária.
Para se ter uma ideia do impacto desse novo ciclo de recompras no capital de giro das empresas, uma faculdade particular demorará nove anos para receber todas as mensalidades de um aluno de medicina, que demora seis anos para se formar.
Ao longo do ano passado, atrasos pontuais nas recompras já causavam preocupação no mercado.
Ao contrário do setor elétrico, no qual o Governo deu às empresas uma (péssima) alternativa caso não quisessem aderir ao novo modelo regulatório, no ensino superior as empresas estão sendo forçadas a financiar o estoque de alunos já admitidos no FIES. Se a mudança fosse apenas para os novos alunos a serem admitidos, as empresas poderiam adequar seu capital de giro à nova realidade, e até mesmo decidir participar menos do FIES.
As empresas dizem que aderiram ao FIES se fiando na lei, e questionam, também, se uma portaria pode mudar o que está escrito ali.
Diz o executivo de uma empresa afetada pela mudança das regras: “Sabemos que o País precisa fazer um ajuste fiscal e ninguém vai se furtar a dar o seu quinhão de colaboração, mas o [Ministro Joaquim] Levy tem dito que tudo que for feito será feito junto com os agentes econômicos, para que haja previsibilidade, que é a única forma das coisas funcionarem.”
Enquanto isso, as incertezas sobre o FIES começam a extrapolar o mercado financeiro. “Eu tenho professor e aluno me perguntando se o FIES vai acabar, e eu francamente não sei o que falar.”
Por Geraldo Samor

JORNAL DOS ASQUEROSOS- Racha entre Lula e Dilma embaralha sucessão presidencial de 2018

As declarações da senadora Marta Suplicy (PT-SP) sobre o racha entre Lula e Dilma Rousseff jogaram luz sobre o que deve se transformar na maior batalha interna dos petistas desde que o partido chegou ao Palácio do Planalto – a definição do próximo candidato a presidente da República. Ao dizer que Lula está “totalmente fora” das decisões da atual administração e que o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, “mente” quando fala que não deseja concorrer em 2018, Marta também sinaliza que o jogo de bastidores em torno da sucessão já está em andamento.

FILHOTE DO JABUTI PRESO- Nestor Cerveró é preso pela PF em aeroporto no Rio